segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Abraço é bom e eu gosto


O que acho engraçado é que agora estamos descobrindo cientificamente que tocar faz diferença em nossas vidas, fisiológica e psicologicamente.

Há um dr. Bresler na clínica de dor da UCLA. Ele não dá mais receitas normais, mas dá uma receita que diz: "4 abraços por dia". As pessoas dizem que o homem está maluco. "ah, não", diz ele, "um abraço de manhã, um ao almoço, um à noite e um antes de dormir, e você vai ficar bom". O Dr. Harold Falk, psiquiatra veterano da fundação Meuninger, disse o seguinte "os abraços podem aliviar a depressão, permitindo que o sistema de imunização do organismo se sintonize. Os abraços dão vida nova aos organismos cansados e fazem você se sentir mais jovem e mais vibrante. No lar, os abraços podem fortalecer os relacionamentos e reduzir muito as tensões". Helen Colton, em seu livro Joy of Touching (Prazer de Tocar), disse que a hemoglobina no Sangue aumenta consideravelmente quando você é tocado, afagado e abraçado. A hemoglobina é a parte do sangue que leva o fornecimento vital do oxigênio ao coração e ao cérebro e diz que, se vocês quiserem ser sadios, devem se tocar, se amar, se segurar.

Uma das coisas mais tristes de nossa cultura é que frisamos o aspecto sexual de um relacionamento de uma maneira desproporcionada. Que pena, pois nessas coisas muitas vezes perdemos a ternura, o calor. O beijo que não é esperado, o agrado no ombro quando você está mesmo precisado disso - isso é o prazer "sensual".


do livro Vivendo, Amando & Aprendendo de Leo Buscaglia

Estou na terapia do abraço, portanto, se me encontrarem, já sabem o que devem fazer.
Abraços...

terça-feira, 14 de setembro de 2010

"O melhor meio de amar a vida é amar muitas coisas"

Para escolher a vida, devemos estar dispostos a arriscar de novo e a amar de novo. Podem imaginar alguma coisa mais importante? Para que trabalhamos? Por que lutamos? Por que sofremos? Por que esperamos? É o amor. É a vida. Perder isso será sempre a nossa maior perda.

Mas se estiverem dispostos a arriscar, a se magoarem, a sofrer, conhecerão o amor.


Van Gogh disse uma coisa linda: "O melhor meio de amar a vida é amar muitas coisas". Não é bonito? O melhor meio de amar a vida é amar muitas coisas. Se quiser saber se sabe amar, preste atenção e veja quantas vezes por dia você diz: "Detesto"... "Detesto isso"; "Ah, leve isso daqui, detesto isso"; "Detesto esse tipo de gente"; "Detesto esse tipo de coisas", em vez de "Gosto". Você diz que ama as coisas? Quantas vezes se ouve dizer "Gosto disso"? "Gosto disso"; "Gosto de flores", "Gosto de crianças", e assim por diante.


Outra coisa que vocês têm que saber enfrentar e selecionar é a morte. Temos que fazer as pazes com a morte a fim de escolher a vida, pois a morte é uma amiga incrivelmente boa. Ela nos diz que não vivemos para sempre. E se você quiser a vida, é melhor vivê-la agora! Pois, se esperar, ela pode não estar mais lá.

Uma coisa admirável sobre a Morte Democrática é que ninguém sabe quando ela está se aproximando. Assim, é um desafio para você viver cada momento como se a morte estivesse sentada, dizendo-lhe: "Estou aqui, estou aqui! Estou aqui!" Não há nada mais abominável em nossa cultura do que o conceito da morte. Nunca vi gente ter mais medo da morte do que nos Estados Unidos. Sabem por quê? Porque não vivemos ! Se vivêssemos, não teríamos medo da morte.

Se vocês vivessem todos os momentos - todos os momentos que Deus lhes deu - quando chegasse a sua hora, não estariam gritando e berrando. Perguntem às pessoas que estudam a morte quais são aqueles que morrem felizes. São as pessoas que tentaram conhecer a vida.


A morte é um desafio. Diz-nos para não perdermos tempo. Diz-nos para crescermos, diz-nos para nos fazermos! Diz-nos para nos dizermos neste instante que nos amamos. Diz-nos para nos darmos agora!



do livro Vivendo, Amando & Aprendendo de Leo Buscaglia

Fotos tiradas no Brooklyn Botanical Garden, um dos meus locais prediletos em NY